02/12/2008 - O professor de história Bruno Bento, membro da Assembléia Popular de Bebedouro, representou a população bebedourense ao fazer uso da Tribuna Livre, na segunda-feira (1º), atribuiu à incompetência política os problemas enfrentados pelo município na área de saneamento ambiental e denominou de “privatização disfarçada” a proposta do prefeito Hélio de Almeida Bastos (PMDB) de concessão para o tratamento de esgoto. Por cerca de 10 minutos, e com base num abaixo-assinado com 2 mil assinaturas colhidas por integrantes do movimento social Assembléia Popular contra a proposta, Bruno Bento não economizou nas críticas aos projetos de lei 118 e 119, rejeitados nesta segunda-feira pelos vereadores. O abaixo-assinado foi entregue ao presidente da Câmara, Edson Antonio Pereira (PTB), após seu pronunciamento na tribuna. “Privatização e concessão são denominações diferentes, porém com conseqüências iguais para o bolso da população”, disse o professor, segundo quem a lógica do lucro tanto para empresas privadas ou concessionárias é a mesma. Para exemplificar, ele citou as concessões de rodovias feitas em todo o Brasil, que estão resultando em grandes fortunas para as empresas concessionárias. Bruno Bento deixou claro que é favorável ao tratamento do esgoto, posicionamento este defendido pela Assembléia Popular, mas contrário à proposta de concessão. “A população de Bebedouro não é obrigada a pagar pela incompetência que se arrasta há vários governos de nossa cidade.”
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